Edimburgo é fotogênica. Seja por suas construções com tijolos à mostra, ruas de paralelepípedos, vielas tão escuras quanto à noite, a cada passo na capital da Escócia você se sente imerso numa galeria de belas fotos. Não à toa a cidade tem despontado nos grandes filmes, dos Vingadores até Velozes e Furiosos, mostrando ao mundo sua beleza sombria e etérea.
Segunda cidade mais visitada do Reino Unido, Edimburgo concentra multidões de turistas na Old Town, em especial na Royal Mile, uma rua que luta para comportar tanta gente que sobe em direção ao Castelo de Edimburgo, a atração mais visitada do país, ou que desce para visitar o Palácio de Holyrood, a residência oficial do rei. Por isso, a via também serve de ponto de encontro para dezenas de empresas realizarem tours “gratuitos” pela cidade, como é o caso da City Explorers, que pode valer a pena dependendo do guia.
Mas há outros tesouros na Old Town, como o The Writer's Museum, escondido num pátio atrás da Royal Mile, que chama mais atenção pela arquitetura do prédio do que pelo acervo dedicado a três autores escoceses. A Victoria Street também integra a lista, já que seus edifícios fogem à regra e se colorem em diferentes tons, abrigando lojas e restaurantes não tão bacanas. Mas não se dê o trabalho de comer por ali, espere a rua fazer a curva e se delicie com as opções gastronômicas espalhadas pela Grassmarket, utilizada para comércio desde o século XV.
Mas há outros tesouros na Old Town, como o The Writer's Museum, escondido num pátio atrás da Royal Mile, que chama mais atenção pela arquitetura do prédio do que pelo acervo dedicado a três autores escoceses. A Victoria Street também integra a lista, já que seus edifícios fogem à regra e se colorem em diferentes tons, abrigando lojas e restaurantes não tão bacanas. Mas não se dê o trabalho de comer por ali, espere a rua fazer a curva e se delicie com as opções gastronômicas espalhadas pela Grassmarket, utilizada para comércio desde o século XV.
Victoria Street
Tão famoso quanto whisky para os escoceses é a escultura dedicada a Greyfriars Bobby, um cachorro que passou 14 anos junto ao túmulo de seu antigo dono e virou mascote da cidade (não esqueça de tocar o nariz dourado quando passar por lá). A fama do pet foi tanta que ele também ganhou um memorial localizado dentro do Greyfriars Kirkyard, o cemitério que J.K. Rowling visitou para se inspirar nos nomes dos personagens da saga Harry Potter. Ao lado do cemitério ainda está a The Meadows, uma gigantesca área verde visitada tanto pelos alunos da Universidade de Edimburgo quanto pelos turistas, perfeita para cruzar a pé ou de bike, e até mesmo tomar sol durante os meses mais quentes.
Se fazer compras está na sua lista, a Princes Street é o lugar a se visitar. Ali, lojas dos mais diversos segmentos e preços se estendem ao longo da via, mas também há espaço para entretenimento, seja visitando museus, admirando os edifícios ou caminhando pelo arborizado Princes Street Gardens, um pequeno parque que abriga a icônica Ross Fountain e de onde se vê a gigantesca rocha (vulcão extinto, na verdade) que sustenta o Castelo de Edimburgo.
Ross Fountain com Castelo ao fundo
Vista a partir do Calton Hill
Seguindo em direção ao Scotts Monument, erguido num estilo gótico incomparável, já é possível enxergar de longe as colunas do National Monument of Scotland, que repousa em cima do Calton Hill, uma colina com vistas incríveis da cidade. Apesar dos ventos fortes, o local merece uma visita para se admirar os monumentos às figuras e episódios marcantes da história da Escócia.
O ar muda em direção à New Town, é mais tranquilo e com menos atrações disputadas por turistas. É o lugar ideal para fazer uma refeição, com bistrôs e cafés decorados com buquês de flores como você nunca viu antes. Falando em flores, a Circus Lane é uma rua residencial circular que se assemelha a um jardim encantado, onde a maioria das casas contam com paredes verdes. O charme a parte é encontrar garrafas de leite de vidro nos portões das residências, assim como acontecia cinquenta anos atrás. Outro refúgio que têm sido descoberto aos poucos é o Dean Village, uma pequena vila com casas em estilo enxaimel que beira o rio Leith.
O ar muda em direção à New Town, é mais tranquilo e com menos atrações disputadas por turistas. É o lugar ideal para fazer uma refeição, com bistrôs e cafés decorados com buquês de flores como você nunca viu antes. Falando em flores, a Circus Lane é uma rua residencial circular que se assemelha a um jardim encantado, onde a maioria das casas contam com paredes verdes. O charme a parte é encontrar garrafas de leite de vidro nos portões das residências, assim como acontecia cinquenta anos atrás. Outro refúgio que têm sido descoberto aos poucos é o Dean Village, uma pequena vila com casas em estilo enxaimel que beira o rio Leith.
Dean Village
MUSEUS
Edimburgo é uma cidade muito convidativa para aqueles que querem viajar gastando pouco, com todos os museus (que realmente valem a pena) sendo gratuitos. O National Museum Of Scotland guarda um pouco de tudo em seu acervo, de pedras preciosas a obras de arte moderna, passando pela evolução dos automóveis aos animais empalhados (dê um alô à ovelha Dolly). Localizadas na Princes Street estão a Royal Scottish Academy, com um acervo reduzido composto por peças de arte moderna, e a National Gallery, abrigando pinturas clássicas de artistas europeus, com direito a Van Gogh, Raphael, Da Vinci, entre outros.
Para mais arte contemporânea, visite os dois prédios que compõem o acervo da National Gallery of Modern Art, localizados um tanto afastados do centro da cidade. Seja pelas pinturas ou pela decoração interior, também vale dar um pulo na National Portrait Gallery, a primeira do mundo criada para abrigar retratos. Dois museus bem menores ainda chamam a atenção descendo a Royal Mile: o Museum of Edinburgh exibe maquetes mostrando como era a Edimburgo medieval e objetos utilizados pela população do passado, já o People's Story Museum abriga bonecos de cera que podem assustar de início, mas que fazem um bom trabalho retratando as diferentes classes trabalhadoras da Escócia.
Edimburgo é uma cidade muito convidativa para aqueles que querem viajar gastando pouco, com todos os museus (que realmente valem a pena) sendo gratuitos. O National Museum Of Scotland guarda um pouco de tudo em seu acervo, de pedras preciosas a obras de arte moderna, passando pela evolução dos automóveis aos animais empalhados (dê um alô à ovelha Dolly). Localizadas na Princes Street estão a Royal Scottish Academy, com um acervo reduzido composto por peças de arte moderna, e a National Gallery, abrigando pinturas clássicas de artistas europeus, com direito a Van Gogh, Raphael, Da Vinci, entre outros.
Para mais arte contemporânea, visite os dois prédios que compõem o acervo da National Gallery of Modern Art, localizados um tanto afastados do centro da cidade. Seja pelas pinturas ou pela decoração interior, também vale dar um pulo na National Portrait Gallery, a primeira do mundo criada para abrigar retratos. Dois museus bem menores ainda chamam a atenção descendo a Royal Mile: o Museum of Edinburgh exibe maquetes mostrando como era a Edimburgo medieval e objetos utilizados pela população do passado, já o People's Story Museum abriga bonecos de cera que podem assustar de início, mas que fazem um bom trabalho retratando as diferentes classes trabalhadoras da Escócia.
Fachada do The Writer's Museum
Interior da National Gallery
Ovelha Dolly no National Museum Of Scotland
O QUE MAIS VISITAR
Partindo para o ar livre, muitos visitantes ainda colocam no roteiro uma subida ao Arthur’s Seat, o ponto mais alto da cidade localizado junto ao Parque Holyrood. A trilha até o pico (a 250 metros de altura) é de fácil acesso e dura cerca de meia hora, revelando vistas panorâmicas de Edimburgo e Leith, uma vila portuária.
Outro passeio que desperta a curiosidade é descobrir as inúmeras vielas, aqui chamadas de close ou alley, espalhadas por toda cidade. Antes pertencentes a propriedades privadas, hoje fazem parte do dia a dia dos locais, que as usam como corta caminho para seus destinos. No entanto, muitos desses alleys escondem estabelecimentos encantadores, como é o caso do The Scotsman Picturehouse, um luxuoso cinema com decoração de cair o queixo. Se o tempo permitir, vale a pena pegar uma sessão só pela experiência.
Também vale mencionar que grande parte do turismo gira em torno da saga Harry Potter, com várias lojas e estabelecimentos temáticos do mundo bruxo. Isso se dá porque a autora J.K. Rowling começou a escrever a história enquanto morava na cidade, e se inspirou no que viu por lá para criar seu mundo fantástico. Algumas das inspirações vêm do George Heriot's School, que originou as casas Hogwarts, da Victoria Street, que se assemelha aos primeiros esboços do Beco Diagonal, e dos já citados nomes nos túmulos do Greyfriars Kirkyard. Para os fãs da franquia, o tour oferecido pela Potter Trail conta em detalhes as similaridades entre Edimburgo e o mundo fictício de Rowling.
Pico do Arthur's Seat, à esquerda
Sala do The Scotsman Picturehouse
ONDE COMER
Os preços em Edimburgo são mais altos que no restante do país, sendo raro pagar menos de £15 (R$90) numa boa refeição. Para um café da manhã econômico, mas nutritivo, a melhor opção é pegar o combo oferecido pelas redes Pret A Manger, Sainsbury's ou Greggs, onde se paga em torno de £3,50 por um sanduíche, bebida e uma guloseima (pode ser um chocolate ou porção de fruta) da sua escolha.
Na região do Grassmarket, o Zaza's Coffee House serve um saboroso café da manhã escocês, que leva salsicha, feijão, cogumelos e ovos, por um bom preço. Ao lado, é obrigatório pegar uma casquinha de sorvete da Mary’s Milk Bar, cujos sabores são trocados diariamente.
No Bobby’s, ao lado do cemitério Greyfriars, a especialidade são os sanduíches que misturam sabores inusitados, como queijo brie, bacon e geleia de cranberry, e se mostram delícias por menos de £5. Indo em direção à New Town, dá para provar uma generosa porção de panquecas na Singapore Coffee House, ou então escolher os diversos ingredientes para montar uma pizza no @Pizza, a favorita dos escoceses.
Para fechar, dois estabelecimentos formam uma refeição fabulosa para ser consumida nos arredores do The Meadows: a pedida para o prato principal é o fish and chips do #Fish, sequinho e com molho tartare fresco, enquanto a sobremesa sai por conta do Sugar Daddy's Bakery, com cupcakes e doces belíssimos.
Circus Lane
Multidão na Royal Mile
Fachada florida de restaurante
